5 de dezembro de 2016

Vai, mas não volta

É que eu cansei, sabe. Cansei de tanta gente indo e vindo toda hora. Minha vida não é nenhum tipo de transporte, não tenho o dever de ficar ali, observando chegadas e partidas a todo instante, como se dentro de mim não pulsasse sentimentos, como se não me fosse doloroso abrir mão de pessoas que eu jamais imaginei ter de deixar para trás algum dia. Machuca e muito ver que, ao longo do tempo, muitas coisas se perdem e perdem o sentido. Que o vento afasta tanta gente, leva pra longe, tão facilmente quanto aquelas folhas que caem ao chão durante o outono.
Agora eu simplesmente entendi. A dor da perda não é pior do que a de se sentir a última opção, aquela pessoa da qual os outros procuram em momento de tédio ou desespero.
Aprendi a deixar livre para se despedir e partir, todos aqueles que assim quiserem o fazer. E se for pra ir embora, é bom ir de uma vez. Vai e não volta. Só bate a porta e segue em frente. Sem conversa fiada, sem longos discursos cheios de falsas desculpas.
Mas pense bem, pois nem arrependimentos futuros, nem a saudade que certamente vai te torturar pelas madrugadas, vão me trazer de volta. Não costumo querer pra minha vida coisas que eu sei que já não podem agregar positivamente nela.

Todo mundo merece ser feliz, e é isso o que eu te desejo, estando aqui ou não. Mas cabe a cada um tomar suas próprias decisões e aprender a lidar com as consequências que elas trouxerem.

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