1 de setembro de 2012

Eu, uma pessoa e uma distância.


Queria conseguir descrever a sensação de perder algo que nunca me pertenceu, algo que talvez tenha acontecido apenas de forma passageira, mesmo assim, eu não diria que foi sem importância.
Eu acredito que pessoas entram em nossas vidas para mudar algo, umas para melhor, outras para pior. Não sei em outros casos, mas no meu sempre que isso acontece costuma existir um "e se?". E se essa pessoa não estiver ali pra sempre? E se eu não significar tanto, quanto ela significa pra mim?" E se, e se, e se. E esse foi o meu caso, mais um caso. Um caso complicado.

Eu, uma pessoa e uma distância.

Talvez eu tenha criado expectativa demais, coloquei intensidade demais onde não deveria, mas quem nunca o fez, que atire a primeira pedra. Eu queria cuidar, ser amiga, confidente, alguém que ele procuraria caso estivesse com problemas, alguém em quem ele confiaria. Eu queria de todas as formas, cultivar esse sentimento, pra que crescesse a cada dia, nem que fosse só um pouquinho, mesmo com toda a distância que me impedia de estar lá, de dar um abraço sincero, de ver o sorriso dele a cada gesto de carinho meu.

 Mas no fim eu poderia ser apenas mais alguém no meio da multidão, que tentava ser mais do que uma desconhecida, do que uma amizade virtual. O fato é que hoje sinto falta do que costumávamos ser, das conversas até o amanhecer, de como você me fazia enxergar o mundo.

Mas sentimentos não mudam assim, de uma hora pra outra, por mais que você queira que mude, por mais que você tente. Vivemos em mundos completamente diferentes, temos um ciclo de amizade que não se cruzam, você vive aí, eu aqui.

Quem sabe um dia não seja recíproco, quem sabe um dia nos encontramos por aí? Quem sabe. A vida sabe. O tempo dirá. 



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