É que eu cansei, sabe. Cansei de tanta gente indo e vindo
toda hora. Minha vida não é nenhum tipo de transporte, não tenho o dever de
ficar ali, observando chegadas e partidas a todo instante, como se dentro de
mim não pulsasse sentimentos, como se não me fosse doloroso abrir mão de
pessoas que eu jamais imaginei ter de deixar para trás algum dia. Machuca e
muito ver que, ao longo do tempo, muitas coisas se perdem e perdem o sentido.
Que o vento afasta tanta gente, leva pra longe, tão facilmente quanto aquelas
folhas que caem ao chão durante o outono.
Agora eu simplesmente entendi. A dor da perda não é pior do
que a de se sentir a última opção, aquela pessoa da qual os outros procuram em
momento de tédio ou desespero.
Aprendi a deixar livre para se despedir e partir, todos
aqueles que assim quiserem o fazer. E se for pra ir embora, é bom ir de uma
vez. Vai e não volta. Só bate a porta e segue em frente. Sem conversa
fiada, sem longos discursos cheios de falsas desculpas.
Mas pense bem, pois nem arrependimentos futuros, nem a
saudade que certamente vai te torturar pelas madrugadas, vão me trazer de
volta. Não costumo querer pra minha vida coisas que eu sei que já não podem
agregar positivamente nela.
Todo mundo merece ser feliz, e é isso o que eu te desejo, estando
aqui ou não. Mas cabe a cada um tomar suas próprias decisões e aprender a lidar
com as consequências que elas trouxerem.
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